COMUNICAÇÃO HUMANA
A comunicação humana nasceu, provavelmente, de uma necessidade que se fez sentir desde os mais primitivos estágios da civilização.
Desde o momento em que os homens passaram a viver em sociedade, seja pela reunião de famílias, ou pela comunidade de trabalho, a comunicação tornou-se imperativa. Isto porque, somente através da comunicação, os homens conseguem trocar idéias e experiências.
2.1 - Conceito
Comunicação Humana - É o processo pelo qual os homens se relacionam, transmitindo e recebendo idéias, impressões e imagens.
2.2 - Elementos Indispensáveis à Comunicação
- Transmissor - aquele que transmite.
- Receptor - aquele que recebe.
- Mensagem - o que temos a transmitir.
- Canal ou meio - processo usado na transmissão da mensagem.
- Código - linguagem utilizada (deve ser comum as pessoas que se comunicam).
2.3 - Aspectos da Comunicação Oral
2.3.1 - Voz - emissão de sons.
a) Características
- Tonalidade - grau de acuidade ou gravidade da voz. Característica que identifica a voz normal, aguda ou grave.
- Inflexão - modulação da voz (variação da tonalidade). Característica que o instrutor utiliza para evitar o mesmo tom de voz durante muito tempo provocando desinteresse ou sono nos alunos.
- Timbre - característica que permite distinguir uma voz da outra.
- Intensidade - força com que o som é produzido. É o grau de audibilidade da voz, usado para maior ou menor distância.
- Ênfase - variação da intensidade da voz.
2.3.2 – Fala – transmissão do nosso pensamento.
a) Características
- Ritmo - cadência da fala (velocidade em que falamos).
• Normal - entre 75 a 100 palavras por minuto (ppm).
• Lento - abaixo de 75 ppm.
• Rápido - acima de 100 ppm.
- Articulação - emissão completa dos fonemas de uma palavra.
- Correção de Linguagem - falar corretamente, sem erros ou vícios de pronúncia.
- Fluência - facilidade de expressar-se de forma concatenada (organizada).
2.4 - Tipos de Linguagem
São cinco as formas ou maneiras das pessoas se relacionarem. A saber:
- Culta - linguagem falada por pessoas de nível elevado.
Ex: médicos, cientistas, engenheiros, etc.
Obs: pode tornar-se pedante, pois o seu entendimento constitui privilégio de poucos.
- Coloquial - é a linguagem espontânea, usada para satisfazer as necessidades vitais do
falante. É a linguagem cotidiana, que comete pequenos, mas perdoáveis deslizesgramaticais.
- Vulgar - linguagem própria das pessoas sem instrução. É natural, colorida, expressiva, livre de convenções sociais. Infringe totalmente as convenções gramaticais.
- Regional - circunscrita à regiões geográficas.Tem um patrimônio vocabular próprio, típico de cada região.
- Grupal - é uma linguagem hermética, porque pertence a grupos fechados.
Exemplos: expressões técnicas, para as ciências e as profissões; gíria para grupos, como: policiais, estudantes, jovens, etc.
2.5 - Barreiras Verbais
São obstáculos à efetividade da comunicação humana, provocados por palavras ou expressões capazes de despertar antagonismos. São inconscientes, pois não nos damos conta de sua ocorrência.
2.5.1 - Principais Barreiras Verbais
- Expressões ou palavras que se repetem excessivamente durante a exposição. Ex: “NÉ”, “CERTO”, “TÁ”, “OK”, “É”, “VIU”, etc.
- Certos vícios de linguagem e defeitos de pronúncia. Ex: “SASTIFEITO”, “FRAMENGO”, “MORTANDELA”, “POBREMA”, etc.
- Palavras sérias ditas em tom jocoso. Ex: “MESTRE”, “AUTORIDADE”, “EXCELÊNCIA”, “COMANDANTE”, “PATRÃO”, etc.
- Palavras e expressões excessivamente familiares. Ex: “PRIMO”, “MEU IRMÃO”, “MEU FILHO”, “COMPANHEIRO”, etc.
- Palavras que fazem referência a defeitos ou características físicas (depreciativamente). Ex: “GORDUCHO”, “TAMPINHA”, “CARECA”, “BAIXINHO”, “GAGUINHO”, etc.
- Uso excessivo de gírias. Ex: “É ISSO AÍ XARÁ”, “FALOU MALANDRAGEM”, “TUDO BEM CARA”, “OI MALANDRAGEM”, etc.
- Palavras que constituem flagrante desafios. Ex: “QUERO VER SE VOCÊ É CAPAZ”, “DUVIDO QUE RESPONDA ISSO AQUI”, etc.
2.6 - Apresentação Corporal
Diz respeito a apresentação e características do instrutor durante sua permanência em sala de aula, a saber:
- Contato Visual - O instrutor deve olhar francamente para os alunos, procurando verificar tudo que ocorre na sala, evitando com isso que os alunos durmam, conversem ou façam coisas alheias a aula.
- Aparência - Maneira de se vestir (cabelo cortado, barba feita, sapato engraxado, etc.)
- Postura - Posição do Corpo. O instrutor deve manter uma postura, ereta e não arqueada. Não deve também debruçar-se, permanentemente, sobre o púlpito, pois pode passar a idéia de cansaço.
- Fisionomia - Expressão do rosto do instrutor. Este não deve se apresentar tão risonho a ponto de provocar risos constantes na turma ou com fisionomia muito fechada bloqueando possíveis perguntas do aluno.
- Movimentação - O instrutor deve deslocar-se constantemente alternando sua posição para obter permanentemente a atenção da turma.
- Gesticulação - Movimento adequado dos braços e das mãos. O instrutor deve ter cuidado ao movimentá-los para não provocar gestos desconexos ou obscenos.
ORGANIZAÇÃO DA AULA
3.1 – CONCEITO – É o ROTEIRO que o instrutor deve seguir para que uma aula seja ministrada corretamente e se alcance os objetivos da aprendizagem. É dividido em três etapas.
3.1.1 – FASES DA AULA
a) PREPARAÇÃO – É todo o processo que antecede a aula e envolve os seguintes procedimentos:
- Consulta ao CURRÍCULO do curso;
- Seleção das fontes de consulta;
- Estudo do assunto;
- Verificação do local da aula;
- Seleção dos recursos instrucionais; e
- Elaboração do PLANO DE AULA.
b) EXECUÇÃO – Fase em que o instrutor coloca em prática seu plano de aula, estimulando a participação dos alunos em todo o seu desenvolvimento. Compreende CONCO etapas: Introdução, Explicação, Aplicação, Verificação e Sumário;
c) ANÁLISE – Fase da aula que tem por objetivo aprimorar o desempenho do instrutor. Realizada imediatamente após a aula através da AUTO-AVALIAÇÃO, ou durante a aula, por um AVALIADOR qualificado.
3.1.2 – ETAPAS DA AULA
São etapas a serem cumpridas durante a fase de execução.
a) Introdução – Destina-se a apresentar o assunto de modo a preparar o aluno e despertar seu interesse. Ocupa 10% do tempo da aula. Itens da etapa Introdução:
- Apresentação – O instrutor se apresenta para a turma. Quando for uma aula sequenciada, esse item pode ser omitido;
- Resumo da aula anterior – É feito um breve resumo da aula anterior;
- Título da aula – O instrutor anuncia para a turma o título da sua aula;
- Tópicos – o instrutor apresenta o assunto a ser ministrado dividindo-o em tópicos;
- Propósitos – comportamentos que o instrutor espera que os alunos apresentem ao final da aula como resultado da aprendizagem; e
- Incentivação – O instrutor procura despertar a atenção e interesse dos alunos utilizando as técnicas de incentivação.
b) Explicação – É a aula propriamente dita. Ocupa 60% do tempo da aula;
c) Aplicação – É a etapa em que os alunos PRATICAM o que aprenderam na explicação. Ocupa 10% da aula;
d) Verificação – Destina-se a avaliar ou verificar o grau de aprendizagem dos alunos, através de testes, perguntas orais ou tarefas. Esse processo tem duração de 10% da aula;
e) Sumário – Realiza-se uma revisão dos pontos mais importantes da aula e são repetidos os aspectos que geraram dúvidas. Tem duração de 10% da aula.
A comunicação humana nasceu, provavelmente, de uma necessidade que se fez sentir desde os mais primitivos estágios da civilização.
Desde o momento em que os homens passaram a viver em sociedade, seja pela reunião de famílias, ou pela comunidade de trabalho, a comunicação tornou-se imperativa. Isto porque, somente através da comunicação, os homens conseguem trocar idéias e experiências.
2.1 - Conceito
Comunicação Humana - É o processo pelo qual os homens se relacionam, transmitindo e recebendo idéias, impressões e imagens.
2.2 - Elementos Indispensáveis à Comunicação
- Transmissor - aquele que transmite.
- Receptor - aquele que recebe.
- Mensagem - o que temos a transmitir.
- Canal ou meio - processo usado na transmissão da mensagem.
- Código - linguagem utilizada (deve ser comum as pessoas que se comunicam).
2.3 - Aspectos da Comunicação Oral
2.3.1 - Voz - emissão de sons.
a) Características
- Tonalidade - grau de acuidade ou gravidade da voz. Característica que identifica a voz normal, aguda ou grave.
- Inflexão - modulação da voz (variação da tonalidade). Característica que o instrutor utiliza para evitar o mesmo tom de voz durante muito tempo provocando desinteresse ou sono nos alunos.
- Timbre - característica que permite distinguir uma voz da outra.
- Intensidade - força com que o som é produzido. É o grau de audibilidade da voz, usado para maior ou menor distância.
- Ênfase - variação da intensidade da voz.
2.3.2 – Fala – transmissão do nosso pensamento.
a) Características
- Ritmo - cadência da fala (velocidade em que falamos).
• Normal - entre 75 a 100 palavras por minuto (ppm).
• Lento - abaixo de 75 ppm.
• Rápido - acima de 100 ppm.
- Articulação - emissão completa dos fonemas de uma palavra.
- Correção de Linguagem - falar corretamente, sem erros ou vícios de pronúncia.
- Fluência - facilidade de expressar-se de forma concatenada (organizada).
2.4 - Tipos de Linguagem
São cinco as formas ou maneiras das pessoas se relacionarem. A saber:
- Culta - linguagem falada por pessoas de nível elevado.
Ex: médicos, cientistas, engenheiros, etc.
Obs: pode tornar-se pedante, pois o seu entendimento constitui privilégio de poucos.
- Coloquial - é a linguagem espontânea, usada para satisfazer as necessidades vitais do
falante. É a linguagem cotidiana, que comete pequenos, mas perdoáveis deslizesgramaticais.
- Vulgar - linguagem própria das pessoas sem instrução. É natural, colorida, expressiva, livre de convenções sociais. Infringe totalmente as convenções gramaticais.
- Regional - circunscrita à regiões geográficas.Tem um patrimônio vocabular próprio, típico de cada região.
- Grupal - é uma linguagem hermética, porque pertence a grupos fechados.
Exemplos: expressões técnicas, para as ciências e as profissões; gíria para grupos, como: policiais, estudantes, jovens, etc.
2.5 - Barreiras Verbais
São obstáculos à efetividade da comunicação humana, provocados por palavras ou expressões capazes de despertar antagonismos. São inconscientes, pois não nos damos conta de sua ocorrência.
2.5.1 - Principais Barreiras Verbais
- Expressões ou palavras que se repetem excessivamente durante a exposição. Ex: “NÉ”, “CERTO”, “TÁ”, “OK”, “É”, “VIU”, etc.
- Certos vícios de linguagem e defeitos de pronúncia. Ex: “SASTIFEITO”, “FRAMENGO”, “MORTANDELA”, “POBREMA”, etc.
- Palavras sérias ditas em tom jocoso. Ex: “MESTRE”, “AUTORIDADE”, “EXCELÊNCIA”, “COMANDANTE”, “PATRÃO”, etc.
- Palavras e expressões excessivamente familiares. Ex: “PRIMO”, “MEU IRMÃO”, “MEU FILHO”, “COMPANHEIRO”, etc.
- Palavras que fazem referência a defeitos ou características físicas (depreciativamente). Ex: “GORDUCHO”, “TAMPINHA”, “CARECA”, “BAIXINHO”, “GAGUINHO”, etc.
- Uso excessivo de gírias. Ex: “É ISSO AÍ XARÁ”, “FALOU MALANDRAGEM”, “TUDO BEM CARA”, “OI MALANDRAGEM”, etc.
- Palavras que constituem flagrante desafios. Ex: “QUERO VER SE VOCÊ É CAPAZ”, “DUVIDO QUE RESPONDA ISSO AQUI”, etc.
2.6 - Apresentação Corporal
Diz respeito a apresentação e características do instrutor durante sua permanência em sala de aula, a saber:
- Contato Visual - O instrutor deve olhar francamente para os alunos, procurando verificar tudo que ocorre na sala, evitando com isso que os alunos durmam, conversem ou façam coisas alheias a aula.
- Aparência - Maneira de se vestir (cabelo cortado, barba feita, sapato engraxado, etc.)
- Postura - Posição do Corpo. O instrutor deve manter uma postura, ereta e não arqueada. Não deve também debruçar-se, permanentemente, sobre o púlpito, pois pode passar a idéia de cansaço.
- Fisionomia - Expressão do rosto do instrutor. Este não deve se apresentar tão risonho a ponto de provocar risos constantes na turma ou com fisionomia muito fechada bloqueando possíveis perguntas do aluno.
- Movimentação - O instrutor deve deslocar-se constantemente alternando sua posição para obter permanentemente a atenção da turma.
- Gesticulação - Movimento adequado dos braços e das mãos. O instrutor deve ter cuidado ao movimentá-los para não provocar gestos desconexos ou obscenos.
ORGANIZAÇÃO DA AULA
3.1 – CONCEITO – É o ROTEIRO que o instrutor deve seguir para que uma aula seja ministrada corretamente e se alcance os objetivos da aprendizagem. É dividido em três etapas.
3.1.1 – FASES DA AULA
a) PREPARAÇÃO – É todo o processo que antecede a aula e envolve os seguintes procedimentos:
- Consulta ao CURRÍCULO do curso;
- Seleção das fontes de consulta;
- Estudo do assunto;
- Verificação do local da aula;
- Seleção dos recursos instrucionais; e
- Elaboração do PLANO DE AULA.
b) EXECUÇÃO – Fase em que o instrutor coloca em prática seu plano de aula, estimulando a participação dos alunos em todo o seu desenvolvimento. Compreende CONCO etapas: Introdução, Explicação, Aplicação, Verificação e Sumário;
c) ANÁLISE – Fase da aula que tem por objetivo aprimorar o desempenho do instrutor. Realizada imediatamente após a aula através da AUTO-AVALIAÇÃO, ou durante a aula, por um AVALIADOR qualificado.
3.1.2 – ETAPAS DA AULA
São etapas a serem cumpridas durante a fase de execução.
a) Introdução – Destina-se a apresentar o assunto de modo a preparar o aluno e despertar seu interesse. Ocupa 10% do tempo da aula. Itens da etapa Introdução:
- Apresentação – O instrutor se apresenta para a turma. Quando for uma aula sequenciada, esse item pode ser omitido;
- Resumo da aula anterior – É feito um breve resumo da aula anterior;
- Título da aula – O instrutor anuncia para a turma o título da sua aula;
- Tópicos – o instrutor apresenta o assunto a ser ministrado dividindo-o em tópicos;
- Propósitos – comportamentos que o instrutor espera que os alunos apresentem ao final da aula como resultado da aprendizagem; e
- Incentivação – O instrutor procura despertar a atenção e interesse dos alunos utilizando as técnicas de incentivação.
b) Explicação – É a aula propriamente dita. Ocupa 60% do tempo da aula;
c) Aplicação – É a etapa em que os alunos PRATICAM o que aprenderam na explicação. Ocupa 10% da aula;
d) Verificação – Destina-se a avaliar ou verificar o grau de aprendizagem dos alunos, através de testes, perguntas orais ou tarefas. Esse processo tem duração de 10% da aula;
e) Sumário – Realiza-se uma revisão dos pontos mais importantes da aula e são repetidos os aspectos que geraram dúvidas. Tem duração de 10% da aula.